domingo, 4 de fevereiro de 2018

Um roteiro de quatro dias explorando Londres

Cheguei em Londres nas primeiras horas da manhã, vindo de ônibus a partir de Edimburgo, depois de uma noite inteira viajando, logo, estava preparado para visitar as principais atrações londrinas. Como meu hotel ficava em Earls Court e o ônibus chegava na estação Victoria, tratei de deixar as mochilas no locker e seguir para a rua. Ao todo fiquei quatro dias na capital inglesa, confesso que não tinha grandes expectativas por Londres, de longe era o lugar que menos chamava minha atenção, não sei bem os motivos, mas fato é que mesmo depois da viagem, a Inglaterra não é um destino que farei tanta questão de ir outras vezes. A viagem por lá foi bem legal, mas não me deixou com aquele gosto de quero mais, como acontecia na maioria dos países que já tinha visitado até então.
Londres nas primeiras horas do dia
Quando você se conta de que está em Londres rsrs
Minha primeira parada, depois de um café reforçado e uma boa caminhada pelas ruas da cidade, foi a região dos prédios do Parlamento Inglês e do Big Ben. Contornando todo essa bela parte da cidade, cheia de jardins e monumentos e atravessando o Rio Thames pela Westminster Bridge, você estará bem perto de outra super atração de Londres, a roda gigante London Eye. Aproveite o tempo e faça um passeio nessa região que é muito bonita, vá ao Jubilee Gardens em seguida atrevesse novamente o rio, agora pela Golden Jubilee Bridge, a vista é fantástica, apesar de bem cheia de turistas.
Prédios do Parlamento Inglês
Prédios do Parlamento Inglês
Big Ben
Big Ben e o Parlamento Inglês
London Eye vista da Golden Jubilee Bridge
Golden Jubilee Bridge com London Eye ao fundo
Andei um pouco mais e cheguei até a Trafalgar Square, chovia de forma intermitente nesse dia e tudo não estava com a beleza que todos sempre descrevem, mesmo assim, explorei um pouco da praça mais popular de Londres, onde ficam inúmeros monumentos e outras atrações, como é o caso da National Gallery, com entrada gratuita e sete séculos de história europeia traduzida em obras de arte, uma das mais importantes galerias de arte do mundo. Bem pertinho dali está o Picadilly Circus, região com uma concentração absurda de turistas e muitas opções de compras, vale a pena uma caminhada até lá.
Arredores de Trafalgar Square
Trafalgar Square
National Gallery
Vista da Trafalgar Square a partir da National Gallery
Na sequência, aproveitei que estava relativamente próximo do Palácio de Buckingham e quase no momento da troca da guarda (11:30 diariamente no verão) e fui para lá, passando pelos belos e badalados Green Park e Hyde Park no caminho. A chuva estava mais intensa e de longe já era possível ver a enormidade de pessoas se amontoando nos arredores do palácio, esperando o momento certo, juntando esses dois fatores, foi difícil ver algo mais de perto e que me enchesse muito os olhos. Parado diante daquela multidão e sob aquela chuva que caía com frequência em Londres, comecei a me dar conta de que o seleto grupo de pessoas que conseguem ver de forma plena esse evento, deve ser muito pequena, nem animei para fazer uma tentativa de entrada no palácio pós troca da guarda.
Arredores do Palácio de Buckingham
A multidão no Palácio de Buckingham
Dia seguinte, fui imediatamente para a fila do Natural History Museum, entrada gratuita e uma mundo de gente para entrar, mas a fila segue o fluxo bem rápido e em alguns minutos você entra e pode apreciar tudo além de chegar pertinho do mito, Charles Darwin. É nesse museu que fica a estátua oficial do naturalista britânico mais famoso da história, autor da Origem das Espécies, livro que revolucionou as Ciências Naturais. O museu é muito bacana, para mim, que sou biólogo e professor, tudo estava perfeito, andei bastante por cada seção e explorei tudo.
Da fila lateral do Natural History Museum
Natural History Museum
Charles Darwin no Natural History Museum
Natural History Museum por dentro
Sessão "land" Natural History Museum
Natural History Museum por dentro
Na saída, passei em frente ao Victoria and Albert Museum, outra pérola da cidade, mas que infelizmente não pude entrar pois o dia estava corrido, afinal, já tinha adquirido, desde o Brasil, o ticket para entrar no gigantesco complexo do Kew Gardens, um dos jardins botânicos mais famosos do mundo. Peguei o metrô e desci na estação de mesmo nome, cujo o jardim fica bem na frente. Valeu a pena cada centavo e cada minuto gasto naquele lugar, é simplesmente maravilhoso, como conceber uma área verde tão grande e tão diversificada no coração da cidade, fiquei encantado. Almocei por lá, andei para todos os cantos e por fim, deitei no chão e fiquei observando os aviões que a cada minuto sobrevoavam a região para aterrissar no Heathrow Airport. Depois dessa visita, estava certo de que nada em Londres poderia me surpreender mais.
Arredores do Jardim Japonês no Kew Gardens
Kew Botanical Gardens
Passeio pelo Kew Gardens
Um dos muitos lagos no Kew Gardens
Grande diversidade botânica no Kew Gardens
Kew Gardens

No último dia, sem chuva, tentei mais uma vez assistir a troca da guarda, mais uma vez sem sucesso, frustrado, peguei o metrô até Tower Hill para terminar meu roteiro antes de ir para Dublin. Descendo na estação fui direto para Tower Bridge, no caminho pude ver por fora a Tower of London e em seguida atravessei a ponte mais famosa da cidade a pé e da outra margem do Rio Thames pude ter uma vista maravilhosa da ponte e da torre na margem oposta. Fui caminahndo beirando o rio por uma região muito agradável até chegar ao Tate Modern, endereço da arte contemporânea na Inglaterra. Em seguida, cruzei a Millenium Bridge e cheguei até a lindíssima St. Pauls’ Cathedral, local em que Diana se casou com Charles e que possui a segunda maior cúpula do mundo, como não cheguei no horário da missa, único momento em que se pode ter acesso à igreja sem pagar, acabei só vendo por fora, pois não quis amargar $15 libras para o ingresso
Tower of London
Cruzando a Tower Bridge
Vista da Tower Bridge
Região da Tower Bridge
Região do Tate Modern
St. Pauls' Cathedral
          Até o próximo post! Vamos desembarcar na Irlanda do Norte. 

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