domingo, 26 de novembro de 2017

Antuérpia, capital da região de Flandres.

Meu primeiro contato com a Bélgica foi na cidade de Antuérpia, na parte “holandesa do pís”, digamos assim. Tudo isso para aproveitar as tarifas super baratas do megabus e também para poder fazer um comparativo desta nação que tem influência de duas de suas fronteiras, França e Holanda. Sempre tive uma curiosidade muito grande de conhecer a Bélgica, muito em virtude de ser um pais pequeno, fato que aprecio bastante, além da pronúncia do nome ao meu ouvido soar interessante e também por estar espremido entre dois outros países que tinha muita vontade de conhecer e citei acima. Infelizmente minhas expectativas ficaram longe de serem atingidas, como direi mais adiante neste e nos próximos posts, a Bélgica ficou numa classificação muito ruim quando faço o ranqueamento dos países que mais gostei de visitar, acho que criei uma expectativa muito grande em torno dela, além do que, talvez o momento da viagem não foi muito bom, além disso, achei o país meio descaracterizado, enfim, consequências de uma expectativa muito elevada.
Pelas ruas de Old town, Antuérpia.
Antuérpia, a cidade dos diamantes, como também é conhecida, não chega a ser um destino muito famoso entre os turistas oriundos de outros países, no entanto, o turismo local acaba por deixar a cidade bem viva, principalmente no verão. Suas atrações já se iniciam na chegada, visto que a estação central da cidade é uma das mais bonitas da Europa, para os belgas, a mais bonita do mundo, não é difícil concordar com eles, a estação parece um palácio. Não se admire se encontrar inúmeras pessoas paradas por lá apreciando a arquitetura do lugar e tirando milhares de fotos, eu fui um deles e passei quase duas horas na estação e em seus arredores, que e igualmente bonito e cheio de restaurantes e bares.
Entrada da Estação Central de Antuérpia.
Interior da Estação Central. 
Lateral esquerda da Estação e Praça Central .
Grudado na estação, no entanto em sua parte posterior fica o zoológico de Antuérpia,  destino certo para a maioria dos casais com filhos e outros aficcionados por ver animais, enjaulados, o que é uma pena, como não sou fã, pulei essa atração. Na lateral direita fica uma praça bem bonitinha chamada de Astridplein, de lá você consegue ter muitos ângulos bonitos do prédio da estação e de outras construções interessantes do centro da cidade, além disso, na esquina com a rua Van Wesenbeke tem início uma pequena Chinatown, você vai conseguir identificar pelo grande Tori que foi erguigo ali, nessa região, além de muitas opções de comida oriental, você acha boas lojas de souvenier e afins, tudo no estilo chinês de ser.
Zoológico de Antuérpia.
Astridplein com o Hotel Radisson ao fundo
Astridplein com o Estação Central ao fundo.
Entrada de Chinatown
A rua que fica em frente à estação central chama-se De Keyserlei e caminhando por ela uns dez minutos você chegara até a Avenida Meir, uma das mais famosas da cidade, muito em virtude de suas lojas, inclusive aquelas de grife e marcas mundialmente famosas, sendo assim, o fluxo por ali é bem grande, um pouquinho de paciência se estiver apressado, mas um passeio bem agradável se estiver afim de conhecer a rua, que por sinal fica bem bonita, com belos prédios e muitos artistas de rua e monumentos erguidos ao longo da mesma. O fim deste avenida termina no parte antiga de Antuérpia, praticamente nos fundos da majestosa Catedral de Nossa Senhora (Onze Lieve Vrouwkathedraal), no estilo gótico e em uma construção enorme, podendo ser vista desde o centro da cidade, em seus arredores tem muitos locais de compra e boa parte dos turistas fazem dali o ponto de encontro ou de partida para conhecer o centro histórico.
Avenida Meir.
Avenida Meir.
Avenida Meir.
Catedral de Nossa Senhora (Onze Lieve Vrouwkathedraal). 
Catedral de Nossa Senhora
Catedral de Nossa Senhora vista do centro de Antuérpia
Feirinha no Centro Histórico de Antuérpia.
Um pouco mais adiante em relação à catedral fica a região mais famosa de Antuérpia, trata-se do Grote Markt o centro da cidade antiga, com ruas mais estreitas e cheias de história, além de construções belíssimas e uma área muito agradável para passear, fazer compras de souvenires e comer em um dos muitos restaurantes e nos bares experimentar as cervejas belgas, que tem uma reputação mundialmente conhecida bares. Na parte central dessa região fica o prédio do City Hall da cidade, conhecido como Antwerpen Stadhuis, um dos monumentos mais fotografados por lá, muito em função das inúmeras e coloridas bandeiras de vários países que enfeitam sua faixada de todos os lados.
City Hall de Antuérpia. 
Região do Grote Markt
Região do Grote Markt
Construções do Centro Histórico.

Não limite-se somente à parte central não, perca-se pelas pequenas e charmosas ruas e procure explorar boa parte do bairro antigo, muitos fazem isso de bicicleta, outros usando segway e a maioria vai a pé mesmo, descobrindo cada detalhe ímpar do lugar. O final da cidade histórico vai dar na avenida Jordaenskaai, no seu lado oposto fica a construção mais antiga da cidade, o Castelo T’Steen com seus mais de 800 anos de existência, não trata-se de um castelo opulento, mas sim uma simples fortificação na qual se pode ter uma vista agradável da cidade e do Rio Scheldt bem ao seu lado, aliás a avenida margeia esse rio que nasce no norte da França e segue seu curso até a Holanda, formanda mais de 350 quilômetros de extensão, lugar ideal para passar algumas horas e encerrar a visita a Antuérpia, contemplando suas belezas naturais bem integradas ao moderno e antigo desaa bela cidade.
Pelas ruas do Centro Histórico.
Pelas ruas do Centro Histórico.
Castelo T'Steen visto de longe.
Entrada do Castelo T'Steen 
Margens do Rio Scheldt
Avenida que margeia o Rio Scheldt
Avenida que margeia o Rio Scheldt
Até o próximo post!! Com mais uma cidade da Bélgica. 

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quarta-feira, 1 de novembro de 2017

Vinte e quatro horas em Roterdã

Uma vez que já havia decidido ir na Holanda, cheguei à conclusão de que queria conhecer outra cidade naquele país, a escolhida foi Roterdã, em virtude da proximidade com a capital, facilifade de ir com ônibus low cost Megabus pagando somente 1 Euro de passagem, além da mesma ser conhecida como a cidade da arquitetura inovadora na Holanda. Diante disso, depois do tour por Amsterdã, parti em direção à sua vizinha de nome muito parecido, em menos de duas horas estava chegando de bus na lateral da estação Central de Roterdã e de imediato me dei conta de que o fluxo de turistas por ali era bem menor do que a empolvorosa e internacional capital holandesa.
Estação Central de Roterdã
Se preferir, já comece o tour em Roterdã pela Estação Central e seus arredores, para quem curte arquitetura moderna e futurista, está bem servido, não só pela estação em si, mas a cidade toda vai proporcionar isso. Nas imediações você também encontrará uma série de prédios bem bonitos e de design diferente, já comece a conhecer a cidade apreciando esses.
Arredores da Estação Central de Roterdã
Arredores da Estação Central de Roterdã
Arredores da Estação Central de Roterdã
Como só teria algumas horas na cidade antes de rumar para a Bélgica, acabei escolhendo algumas atrações que ficassem numa mesma rota, além disso, optei por aqueles que não pesariam tanto no meu orçamento, ou seja, foi batendo perna e visitando a maioria das atrações externamente. Da estação Central eu desci pela rua Coolsingel, na qual ficava o hotel em que me hospedei, em direção a Ponte Erasmus, antes disso, passei pela frente do bonito prédio da prefeitura e pelo shopping World Trade Center. Uma das esquinas dessa rua é justamente com a Witte de Withstraat que em uma porção dela é chamada de Schilderstraat, uma das mais famosas de Roterdã, por sua essência artística, abrigando o Centro de Arte Contemporânea, além de muitos bares, cafés e restaurantes bem qualificados, entre eles o Cafe de Witte Aap, designado como o melhor bar do mundo pela revista Lonely Planet.
Prédio da prefeitura de Roterdã
Rua Coolsingel
Rua Schilderstraat 
A caminhada até a região da ponte dura uns 30 minutos, mas é perfeita para se ambientar com a cidade, essa ponte possui 802 metros de extensão, construída em 1996 e sustentada por cabos ligados a dois pilares principais o que a torna uma ponte basculante, que pode ser levantada para a passagem de grandes embarcações, a mesma divide a cidade de Roterdã em norte e sul e sua fama se estende aos cinemas, visto que já serviu de cenário de filme em 1998, onde filmaram “Jack Chan, quem sou eu?”. Para muitos, tanto turistas como locais, o design inovador da ponte tem o formato de um cavalo, talvez com um pouco de imaginação e a depender do ponto em que se vê a ponte, ela realmente lembre um pouco o mamífero quadrúpede.
Ponte Erasmus
Parte norte de Roterdã ao fundo
Ponte Erasmus vista de longe
Enquanto você atravessa ponte poderá apreciar um conjunto de prédios de arquitetura bem diferente que fica logo a frente, é a Tower of Numbers, depois que chegar do outro lado, você estará numa região igualmente bonita chamada de Rijnhaven onde é possível ver os Pavilhões Flutuantes, uma iniciativa inovadora para construção de possíveis casas que estivessem mais adequadas às mudanças climáticas do planeta, em especial à elevação dos níveis do mar, visto que a mesma, por ser flutuante, seguiria a elevação das águas, além disso é ecologicamente correta, com emissão mais baixa de gás carbônico e construída com produtos de menor impacto no ambiente, além de consumir menor energia. Por ora, esse protótipo tem funcionado na cidade somente para exposições e eventos, mas que no futuro pode se tornar uma alternativa para a sociedade em geral.
Tower of numbers ao fundo
Tower of number à esquerda

Pavilhões flutuantes
Pavilhões flutuantes
Após a visita aos pavilhões flutuantes eu segui margenado o rio pela lateral direita, deixando a ponte cada vez mais distante, essa região é muito boa para caminhar, um pouco mais adiante tem outra ponte que te leva de volta para a parte norte da cidade, mas desta vez para o Old Harbour, lembrando que a cidade de Roterdã é a sede do maior porto marítimo da europa, o que ficou na parte antiga desse porto, construído no século XIV, é uma mistura de charme e encantamento que atrai muita gente, emendando um lado da cidade no outro estão várias outras pontes secundárias e ruas que te fazem esquecer que está numa cidade super moderna, vale a pena uma passada por lá.
Margeando o rio de Roterdã
Região do Old Harbour
Roterdã dividida em norte e sul
Região do Old Harbour em Roterdã
Um pouco mais acima do Old Harbour fica um lugar bem inusitado, chamado de Cube Houses, nada mais do que um conjunto de casas cúbicas construídas uma do lado da outra sobre uma passarela de pedestres, obra do arquiteto Piet Blom nos anos 70, segundo ele, cada uma das casas representa uma árvore e todas juntas (38 no total) podem ser comparadas a uma floresta. Não tem como não se encantar pela beleza e excentricidade do local, fiquei alguns minutos apreciando tudo e tentanto enxergar através dessa bela obra de arte da arquitetura holandesa, para os mais interessados em conhecer as casa por dentro, o valor custa 3,00 Euros e funciona de segunda a domingo.
Cube houses
Cube houses
Bem pertinho das casas cúbicas, mais precisamente atrás delas e na sua lateral direita, fica um espaço bem interessante para conhecer uma pouco mais dos costumes da população de Roterdã, trata-se do Markthal, uma espécie de shopping fechado e parte dele a céu aberto, onde muitos aproveitam o dia para ir às compras ou fazer suas refeições, além disso, a rua onde o mesmo fica, Hoogstraat, abriga uma série de lojas, bares e restaurante, além da Igreja Laurenskerk, construída no ano de 1525 e que ajuda a atrair ainda mais moradores para essa região, parece que essa rua está para Roterdã, assim como Danrak está para Amsterdã, tudo acontece por ali.
Região do Markthal
Região do Markthal
Igreja Laurenskerk
Proximidades do Markthal

Outra atração muito comentada da cidade é a Torre Euromast e que infelizmente o tempo curto não me permitiu visitar, visto que ela fica na porção oposta da cidade, longe das demais atrações que citei acima, dessa forma, só pude vê-la de longe, muito longe. A torre foi constuifda em 1960 e possui 200 metros de altura, seu elevador consegue chegar ao topo em apenas 30 segundos, neste local fica o observatório que tem como formato a sala de controle de um navio, de onde, em dias claros, é possível observar um raio de 30km de distância, chegando a ser possível observar Antuérpia, na Bélgica, a partir da torre.
Torre Euromast vista de longe
Até o próximo post!! Rumo a um novo país, dessa vez, a Bélgica. 

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