domingo, 17 de dezembro de 2017

Paris, um roteiro de dois dias caminhando.

Sabe quando você vai visitar um amigo e simplesmente abre mão de pesquisar e fazer seu roteiro de viagem, por que seu amigo é residente do país e vai saber muito mais sobre os locais que você, por mais que você pesquise e faça aquele roteiro? Pois é, aconteceu comigo, e logo na França, logo em Paris, desejo de cada dez entre dez viajantes. Resultado disso, conheci bastante coisa na cidade, mas sem propriedade para relatar e/ou recomendar algo para os demais viajantes, mesmo assim, decidi contar como foram meus dias na cidade Luz. Só um parêntese, meu amigo me recebeu super bem e andou comigo para muitos locais, tirou fotos espetaculares e fez de minha estada uma das melhores de todas nesta eurotrip.
Jardin des Tuileries - Paris
Vista da Torre Eiffel a partir do Trocadero
Como não haveria de ser, fiz muita coisa andando, e comecei obviamente pelo Trocadero e Torre Eiffel, local que já havia estado no dia anterior. Cheguei à cidade vindo de Dublin em um voo da Airfrance, do aeroporto peguei um shuttlebus até o Arco do Triunfo e de lá fui caminhando até a atração mais famosa de Paris, que fica bem próxima da casa do amigo que me receberia. Sendo assim, pude apreciar a Torre Eifel e seus arredores em diversos momentos, manhã, tarde e noite. Difícil dizer em qual dos períodos ela estava mais bela e menos cheia, haja vista que turistas do mundo inteiro se aglomeram naquela região em busca do melhor ângulo para as fotos.
Praça do Trocadero
Região entre o Trocadero e a Torre Eiffel  
Trocadero ao fundo
La Tour Eiffel  
La Tour Eiffel  
La Tour Eiffel  
La Tour Eiffel  

Em seguida, queria percorree toda a Champs-Élysées e fui caminhando até o Arco do Triunfo para de lá seguir a avenida mais famosa da França, no caminho, fui percebendo o porque da capital francesa ser tão almejada como destino de viagem, é simplesmente linda. Pausa rápida no arco e segui caminho na Champs, passando pelas inúmeras lojas, áreas verdes, parques, edifícios e toda a atmosfera de um verão cheio de turistas na França.
Pelas ruas de Paris
Pelas ruas de Paris
Arco do Triunfo
Arco do Triunfo
Avenida Champs-Élysées
Na altura da Avenue Winston Churchill virei a direita e tive acesso aos lindos Petit Palais e Grand Palais, atravessei a Pont Alexandre III e cheguei ao Museu do Exercito. Depois de uma visita rápida, retornei aos granados em frente ao mesmo e almocei sentado na grama como um bom parisiense.
Grand Palais
Petit Palais
Grand Palais
Pont Alexandre III 
Alexandre na Pont Alexandre III rsrs Rio Sena
Pont Alexandre III
Museu do Exército
Museu do Exército
Museu do Exército
De volta à avenida, segui caminho até a Praça da Concórdia e depois cheguei até o tão sonhado Jardin des Tuileries, para minha decepção, naquele dia extremamente cheio e com pouquíssimas flores, ainda assim passei boa parte da tarde lá e em seus arredores. Menos de um quilômetro dali estava o Musée du Louvre, no entanto, o dia estava terminando e ainda tinha toda a caminhada de volta até a região da Torre Eifel, estava a mais de quatro quilômetros da casa do meu amigo.
Praça da Concórdia
Praça da Concórdia
Jardin des Tuileries
Jardin des Tuileries
No dia seguinte, agora com um guia particular da cidade, meu amigo me levou para mais uma volta em Paris, dessa vez fazendo boa parte dos trajetos de metrô, primeira parada foi o Hôtel de Ville (prefeitura) e seus arredores, em seguida atravessamos o Rio Sena e rapidinho estávamos na Catedral de Notre Dame, a mais famosa de todas.
Região do Hôtel de Ville
Região do Hôtel de Ville
Hôtel de Ville
Catedral de Notre Dame
Catedral de Notre Dame

Com uma caminhada mais pesada, foi possível vencer os 1,5 quilômetros que nos separavam do Jardim de Luxemburgo, onde, à moda parisiense, almoçamos novamente sentado em um dos muitos bancos do lindo jardim. Encerrando o roteiro na cidade luz, foi a vez de ir ao Louvre, já passava das cinco da tarde e a luz estava ficando cada vez mais escassa, o que rendeu boas fotos nos arredores do museu.
Jardim de Luxemburgo
Jardim de Luxemburgo
Área do Museu do Louvre
Área do Museu do Louvre
          Até o próximo post!! Rumo a Luxemburgo. 

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quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

Dublin, perdido na terra dos gnomos.

Durante minha vida escolar de ensino médio e fundamental, a Irlanda sempre foi para mim, motivo de grande confusão, como assim ela não fazia parte do Reio Unido, não usava Libra Esterlina como moeda oficial e por que a Irlanda do Norte, alí do lado, tinha essas características, por vezes parava para mentalizar e ter a certeza de qual Irlanda estavam falando, enfim, jamais esqueci esses dois países e a vontade de estar em ambos era muito grande e sabia que na oportunidade de visitar um deles, visitaria o vizinho também e assim o fiz, mas a parte norte virá juntamente com as postagens do Reino Unido, visto que a outra Irlanda faz parte deste, nada mais justo não é.
Pelas ruas e canais de Dublin
Minha chegada na Irlanda foi por via marítima, como estava vindo de um tour pelo Reino Unido acabei partindo de Londres para Dublin, comprei a passagem pelo velho Megabus, exatamente dois meses antes do viagem, sendo assim, consegui o preço de uma Libra pela viagem. Partindo de Londres até Holyhead de ônibus e lá fazendo transfer para o ferry, em uma viagem noturna que me economizou mais uma noite de hotel no caríssimo Reino Unido. O custo benefício foi muito bom, óbvio que cheguei quebrado, às cinco da manhã, mesmo tendo tentado dormir nas estreitas poltronas do megabus ou no carpete da cabine do excelente ferry. Chegando ao hostel, que avaliei nest post aqui, apesar de não poder fazer check-in devido a hora, pude guardar as mochilas de forma gratuita e também tomar café, sem nenhum custo, era o trevo de quatro folhas dando sorte, era a deixa para não se abater pelo cansaço e sair andando pela terra dos gnomos à fora.
Pelas ruas Dublin
Região central de Dublin
Comecei a caminhada pelos 500 metros da rua mais famosa de Dublin, O’Connel Street, sempre que falava esse nome eu me lembrava da trilogia da filme da múmia, no qual o protagonista tinha um nome parecido, fã do filme, imediatamente era remetido ao mesmo. Na rua fica o Obelisco denominado de Spire, feito em aço inoxidável e com cerca de 120 metros de altura, muitos dizem ser o maior do mundo, nos arredores existem muitas escultura de escritores e personagens literários do pais. Além de prédios históricos e uma infinidade de lojas.
Obelisco Spire na O'Connel Street
Esculturas da O'Connel Street
Arredores da O'Connel Street
Em seguida engatei uma caminhada bem longa até o Phoenix Park, foi perfeita para espantar o sono e cansaço, além de permitir conhecer mais da cidade e dos costumes locais, repito em quase todos os posts que o mais agradável para mim é poder andar pela cidade e sair dos locais mais turísticos. Nesse parque fica o People’s Garden, o Zoo de Dublin, além de lagos, monumentos e uma área verde muito bonita, passeio que não pode faltar em um tour na cidade.
Pelas ruas de Dublin
People's Garden no Phoenix Park
People's Garden no Phoenix Park
Obelisco do Phoenix Park
Saindo do parque, caminhada de volta à região central, e logo parei na Igreja da Santíssima Trindade (Christchurch), a mais antiga do país, fundada em 1.028 e com uma área verde em seu entorno que atrai muitos turistas. Bem pertinho dali está a famosa Saint Patrick Cathedral, a mais alta e mais larga da Irlanda.
Igreja da Santíssima Trindade
Saint Patrick Cathedral
Saint Patrick Cathedral
Andando um pouquinho mais em direção ao centro é possível chegar no modeste Dublin Castle, digo modesto quando comparado a outros da Europa, sendo amplo para os lados e pequeno em altura. Depois de 1.920 o mesmo se tornou um complexo de repartições públicas mas com suas áreas a céu aberto livres para a visitação, inclusive a Capela Real. Mas a melhor parte dessa área é o Dubh Linn Garden, trata-se de um lindo gramado celta que fica em frente ao castelo, onde se pode andar livremente e apreciar tudo, essa é tida como a atração mais escondida de Dublin, mas uma das que mais vale a pena a visita.  
Dubh Linn Garden
Área do Dublin Castle

Capela Real na região do Dublin Castle
Caminhando um pouco mais você chegará em uma área com muitas atrações para quem curte um pouco de cultura e arquitetura, uma delas é o Trinity College, escola mais tradicional da Irlanda, fundada por Henrique VIII, como sendo um dos campus da Universidade de Cambridge, o local é aberta para visitação, onde turistas e locais podem conhecer os principais prédios, jardins e bibliotecas. Bem próximo do Trinity fica o Leinster House, complexo de prédios do Parlamento Irlandês, onde também estão os Museu e Biblioteca Nacional da Irlanda, ambas abertas à visitação, além do Museu Nacional de História Natural, que sempre são meus preferidos e dou preferência para visita interna.
Trinity College
Trinity College
Arredores do Trinity College
Museu de História Natural de Dublin
Museu de História Natural de Dublin
Para encerrar as andanças na terra dos gnomos, não deixe de ir ao Merrion Square, uma das praças mais prestigiadas e queridas pelos locais, lá fica a casa onde viveu Oscar Wilde, assim como sua estátua em uma das esquinas na Praça. Na direção oposta fica o Parque Santo Estevão, uma área verde enorme com muitos lagos, jardins, casas de chá e muita área para picnic.
Arredores de Merrion Square
Estátua de Oscar Wilde na Merrion Square
Parque Santo Estevão

Uma última dica, Dublin é a terra de Bono Vox, a cidade tem uma série de estabelecimentos que se orgulham da presença do vocalista do U2 antes de sua fama, faça uma pesquisa e tente encaixar aguns desses locais no seu roteiro, caso seja fã da banda ou apenas queira conhecer tudo que a cidade oferece.
Arredores de Marrion Square.
         Até o próximo post!! Rumo à França. 

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