Uma vez que já havia decidido ir na Holanda, cheguei à conclusão de que queria
conhecer outra cidade naquele país, a escolhida foi Roterdã, em virtude da
proximidade com a capital, facilifade de ir com ônibus low cost Megabus pagando
somente 1 Euro de passagem, além da mesma ser conhecida como a cidade da
arquitetura inovadora na Holanda. Diante disso, depois do tour por Amsterdã,
parti em direção à sua vizinha de nome muito parecido, em menos de duas horas
estava chegando de bus na lateral da estação Central de Roterdã e de imediato
me dei conta de que o fluxo de turistas por ali era bem menor do que a
empolvorosa e internacional capital holandesa.
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Estação Central de Roterdã |
Se preferir, já comece o tour em Roterdã pela Estação Central e seus
arredores, para quem curte arquitetura moderna e futurista, está bem servido,
não só pela estação em si, mas a cidade toda vai proporcionar isso. Nas
imediações você também encontrará uma série de prédios bem bonitos e de design
diferente, já comece a conhecer a cidade apreciando esses.
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Arredores da Estação Central de Roterdã |
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Arredores da Estação Central de Roterdã |
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Arredores da Estação Central de Roterdã |
Como só teria algumas horas na cidade antes de rumar para a Bélgica, acabei
escolhendo algumas atrações que ficassem numa mesma rota, além disso, optei por
aqueles que não pesariam tanto no meu orçamento, ou seja, foi batendo perna e
visitando a maioria das atrações externamente. Da estação Central eu desci pela
rua Coolsingel, na qual ficava o hotel em que me hospedei, em direção a Ponte
Erasmus, antes disso, passei pela frente do bonito prédio da prefeitura e pelo
shopping World Trade Center. Uma das esquinas dessa rua é justamente com a
Witte de Withstraat que em uma porção dela é chamada de Schilderstraat, uma das
mais famosas de Roterdã, por sua essência artística, abrigando o Centro de
Arte Contemporânea, além de muitos bares, cafés e restaurantes bem
qualificados, entre eles o Cafe de Witte Aap, designado como o melhor bar do
mundo pela revista Lonely Planet.
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Prédio da prefeitura de Roterdã |
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Rua Coolsingel |
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Rua Schilderstraat |
A caminhada até a região da ponte dura uns 30 minutos, mas é perfeita para
se ambientar com a cidade, essa ponte possui 802 metros de extensão, construída
em 1996 e sustentada por cabos ligados a dois pilares principais o que a torna
uma ponte basculante, que pode ser levantada para a passagem de grandes
embarcações, a mesma divide a cidade de Roterdã em norte e sul e sua fama se
estende aos cinemas, visto que já serviu de cenário de filme em 1998, onde
filmaram “Jack Chan, quem sou eu?”. Para muitos, tanto turistas como locais, o
design inovador da ponte tem o formato de um cavalo, talvez com um pouco de
imaginação e a depender do ponto em que se vê a ponte, ela realmente lembre um
pouco o mamífero quadrúpede.
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Ponte Erasmus |
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Parte norte de Roterdã ao fundo |
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Ponte Erasmus vista de longe |
Enquanto você atravessa ponte poderá apreciar um conjunto de prédios de
arquitetura bem diferente que fica logo a frente, é a Tower of Numbers, depois
que chegar do outro lado, você estará numa região igualmente bonita chamada
de Rijnhaven onde é possível ver os Pavilhões Flutuantes, uma iniciativa
inovadora para construção de possíveis casas que estivessem mais adequadas às
mudanças climáticas do planeta, em especial à elevação dos níveis do mar, visto
que a mesma, por ser flutuante, seguiria a elevação das águas, além disso é
ecologicamente correta, com emissão mais baixa de gás carbônico e construída com
produtos de menor impacto no ambiente, além de consumir menor energia. Por ora,
esse protótipo tem funcionado na cidade somente para exposições e eventos, mas
que no futuro pode se tornar uma alternativa para a sociedade em geral.
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Tower of numbers ao fundo |
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Tower of number à esquerda |
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Pavilhões flutuantes |
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Pavilhões flutuantes |
Após a visita aos pavilhões flutuantes eu segui margenado o rio pela
lateral direita, deixando a ponte cada vez mais distante, essa região é muito
boa para caminhar, um pouco mais adiante tem outra ponte que te leva de volta
para a parte norte da cidade, mas desta vez para o Old Harbour, lembrando que a
cidade de Roterdã é a sede do maior porto marítimo da europa, o que ficou na
parte antiga desse porto, construído no século XIV, é uma mistura de
charme e encantamento que atrai muita gente, emendando um lado da cidade no outro
estão várias outras pontes secundárias e ruas que te fazem esquecer que está
numa cidade super moderna, vale a pena uma passada por lá.
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Margeando o rio de Roterdã |
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Região do Old Harbour |
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Roterdã dividida em norte e sul |
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Região do Old Harbour em Roterdã |
Um pouco mais acima do Old Harbour fica um lugar bem inusitado, chamado de
Cube Houses, nada mais do que um conjunto de casas cúbicas construídas uma do
lado da outra sobre uma passarela de pedestres, obra do arquiteto Piet Blom nos
anos 70, segundo ele, cada uma das casas representa uma árvore e todas juntas
(38 no total) podem ser comparadas a uma floresta. Não tem como não se encantar
pela beleza e excentricidade do local, fiquei alguns minutos apreciando tudo e
tentanto enxergar através dessa bela obra de arte da arquitetura holandesa,
para os mais interessados em conhecer as casa por dentro, o valor custa 3,00 Euros
e funciona de segunda a domingo.
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Cube houses |
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Cube houses |
Bem pertinho das casas cúbicas, mais precisamente atrás delas e na sua
lateral direita, fica um espaço bem interessante para conhecer uma pouco mais
dos costumes da população de Roterdã, trata-se do Markthal, uma espécie de
shopping fechado e parte dele a céu aberto, onde muitos aproveitam o dia para ir às compras ou fazer suas refeições, além disso, a rua onde o mesmo fica,
Hoogstraat, abriga uma série de lojas, bares e restaurante, além da Igreja
Laurenskerk, construída no ano de 1525 e que ajuda a atrair ainda mais
moradores para essa região, parece que essa rua está para Roterdã, assim como
Danrak está para Amsterdã, tudo acontece por ali.
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Região do Markthal |
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Região do Markthal |
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Igreja Laurenskerk |
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Proximidades do Markthal |
Outra atração muito comentada da cidade é a Torre Euromast e que
infelizmente o tempo curto não me permitiu visitar, visto que ela fica na
porção oposta da cidade, longe das demais atrações que citei acima, dessa
forma, só pude vê-la de longe, muito longe. A torre foi constuifda em 1960 e
possui 200 metros de altura, seu elevador consegue chegar ao topo em apenas 30
segundos, neste local fica o observatório que tem como formato a sala de
controle de um navio, de onde, em dias claros, é possível observar um raio de
30km de distância, chegando a ser possível observar Antuérpia, na Bélgica, a
partir da torre.
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Torre Euromast vista de longe |
Até o próximo post!! Rumo a um novo país, dessa vez, a Bélgica.
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Grande Aleh, meu professor, amigo e colega de profissão. Exemplo para qualquer pessoa seguir. Amo seu trabalho. Assi: Valquíria dos Santos Almeida.
ResponderExcluirOh Valquíria, muito obrigado pelas palavras.. Muita generosidade sua.. Grande abraço!
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