Como havia dito no post anterior, minha entrada na Europa pela primeira vez
foi na Holanda, mais precisamente em Amsterdam, anteriormente já havia passado
por Paris, mas estive somente no aeroporto Charles de Gaule em conexão num voo
para o Japão, mas dessa vez a eurotrip era de verdade e como todo bom
mochileiro, tempo restrito, grana curta e a vontade de conhecer tudo, mesmo que
somente por fora e foi bem assim na Holanda e na maioria dos outros países.
Comece sua jornada pela gigantesca Estação Central, prédio de uma arquitetura
muito bonita e que tem à sua frente um visual muito bacana, sem contar que é
dali que a maioria dos roteiros turísticos começam, sejam eles a pé ou
utilizando o tram, que tem muitas de suas paradas bem em frente a estação.
Prédio da Estação Central de Amsterdam
Amsterdam Central Station
Se escolher caminhar, pegue a efervescente rua Damrak bem em frente a
estação e vá caminhando uns 500 metros até a Praçaa Dam, provavelmente a praça mais conhecida da cidade e essência histórica de Amsterdam, nela está a
Catedral Nieuwe Kerk, o Palácio Koninklijk, o prédio onde funciona o Madame
Tussauds da cidade e bem em frente à praça o National Monument. Sem contar que
boa parte dos principais passeios e início para se conhecer a cidade tem seu
ponto de partida na referida praça, ou seja, prepare-se para muita gente, eventos
acontecendo o tempo todo e uma atmosfera bem legal que te trará mesmo o clima
da Holanda. Na parte de trás da praça, nas duas ruas adjacentes funciona uma
espécie de supermercado com ambulantes vendendo todo o tipo de coisa, muitos souvenires inclusive, assim como na própria rua Damrak você encontrará diversas
lojas para garantir os presentinhos da família.
Palácio Koninklijk em Amsterdam
Madame Tussauds na Praça Dam
National Monument em frente à praça
Parte posterior da Praça Dam
Seguindo mais algumas ruas paralelas à Praça Dam e passando por vários
canais, aliás um passeio sem compromisso por Amsterdam só para apreciar os
inúmeros canais e pontes da cidade já montam o roteiro de um dia inteiro de
muita coisa bonita para fazer. Nessa área fica a Casa de Anne Frank, lugar onde
a menina viveu escondida durante a ocupação nazista e escreveu seu famoso
diário, passagem mais que obrigatória, mesmo que só para apreciar por fora,
visto que a região é muito bonita, foi o que aconteceu comigo, além do pouco
tempo de visita, ainda encontrei uma fila gigantesca de apreciadores esperando
para entrar.
Os canais de Amsterdam
Os canais de Amsterdam
Casa de Anne Frank
Arredores do Museu Anne Frank
Arredores do Museu Anne Frank
Utilizando-se a mesma orientação geográfica, porém no sentido oposto,
lateral da Praça Dam, você chegará ao famoso Red Light District, famoso por ser
uma região mais “despudorada” da cidade, onde as garotas de programas ficam
expostas em vitrines e na frente fica uma cortina e o programa é feito ali
mesmo, basta fechar a cortina e pronto. Para muitos, parece ser uma atração bem
esdrúxula mas é um local bem famoso da cidade e na minha opinião vale a pena
ser visitado, além disso por lá ficam o Museu erótico e o Museu da
prostituição, que para aqueles que possuem um pouco mais de tempo e são mais
interessados no assunto vale a pena a visita. Tome cuidado com as fotografias
por lá, visto que muitas pessoas ficam observando para que não sejam feitas
fotografias, principalmente das garotas de programas nas vitrines.
Região do Red Light District
Região do Red Light District
Voltando a rua Damrak, passando a Praça Dam, a rua vai passar a ser
chamada de Rokin, caminhando por ela por mais umas 8 pequenas quardas e virando
a direita você chegará a uma praça cahamada de Spui, singela e com uma portinha
mais singela ainda que vai te dar acesso ao Jardim das Beguínas (Beginjnhof),
trata-se de um conjunto de casas construído há mais de 600 anos para servir de
moradia para as Beguinas, uma espécie de irmandade feminina católica laica,
formada por viúvas e solteiras que se dedicam ao trabalho de caridade junto aos
pobres e doentes, sem que para isso precisassem fazer votos religiosos. Ao
abrir a porta e atravessar um pequeno corredor você estará no coração de
Amsterdam mas vai ter a sensação de ter sido mandado ao passado, a visita é
muito válida, e muitos acabam não conseguindo encontrar o local certo por
acharem que estarão invadindo a casa de alguém em virtude de abrir a porta para
ter acesso ao jardim, chega a ser engraçado ver muitas pessoas paradas na
frente da porta com receio de abrí-la.
Praça Spui em Amsterdã
Porta de acesso ao Jardim das Beguínas
Jardim das Beguínas
Jardim das Beguínas
Um pouco mais afastado do centro da
cidade fica o Vondelpark que concentra uma aglomerado muito grande de pessoas
que por ali passeiam com seus cães, andam de bicicleta, agrupam-se para fazer
um picnic ou simplesmente matar o tempo. O parque ficou ainda mais famoso
depois que foi citado no famoso livro/filme “A culpa é das estrelas”. Bem
pertinho dalí fica uma das áreas mais procuradas pelos turistas visto que lá se
encontra o letreiro “I Amsterdam”, lugar das mais diversificadas poses para
fotografias, prepare-se para uma multidão e para assistir inusitadas situações
de pessoa querendo a foto mais ímpar possível.
Vondelpark em Amsterdam
Região do letreiro I Amsterdam
"I Amsterdam"
Em frente ao letreiro fica um outro parque de Amsterdam chamado de
Museumplein, famoso por abrigar o Museu Van Gogh que conta um pouquinho de
todas as fases do artista que produziu por volta de setenta telas nos seus
últimos setenta dias de vida em um surto criativo, passado esse período ele
atiraria em si próprio e ficaria agonizando por dois dias antes de morrer. No
lado oposto, atrás do letreiro fica outro museu famoso, o Rijksmuseum, que
guardaa maior coleção de arte do país
incluindo obras de Rembrandt, considerado um dos maiores nomes da história da
arte europeia e o mais importante da história holandesa, o prédio desse museu
parece um castelo e por si só já é uma atração “must see”.
Parque Museumplein
Prédio do Museu Rijksmuseum
Parque Museumplein
Se você é do tipo que gosta de feiras e mercados populares, não deixe de ir
ao Albert Cuyp Market na rua de mesmo nome e que fica há algumas quadras para a
direita dos museus citados no parágrafo acima, são dezenas de barraquinhas e
lojas que vendem de tudo que você possa imaginar, bom para apreciar os costumes
locais e comprar algumas lembrancinhas da viagem.
Albert Cuyp Market
Albert Cuyp Market
Para finalizar, bem perto da estação central à esquerda fica a Biblioteca
Pública de Amsterdam (Openbare Bibliotheek
Amsterdam, ou OBA), bem em frente ao restaurante flutuante chinês, de lá você consegue ter uma
vista bem legal da cidade, faça um tour pela biblioteca, que tem um acervo maravilhoso
e suba até o sétimo andar (último) onde funciona o restaurante La Place,
aproveite a vista, mesmo se não for fazer refeição alguma, eles não se importam
com os turistas que vão até lá somente para apreciar e fotografar a cidade.
Entrada da Biblioteca Pública de Amsterdam
Restaurante flutuante chinês logo abaixo
Vista da cidade do alto da Biblioteca
Bem perto da biblioteca, construído sobre as fundações do túnel subaquático
IJ fica o Museu de Ciências Naturais (NEMO), que tem seu edifício em formato de
navio, inaugurado 1997 e projetado por Renzo Piano. A região em torno do mesmo
já chama a atenção, a vista da entrada do prédio também, visto que da pra ver
vários canais de Amsterdam do alto, além disso, a coleção que fica no museu
chama muito a atenção de crianças, adolescentes e adultos que gostam de ciência
e tecnologia, vale muito a pena a visita, mesmo que somente para conhecer por
fora.
Museu de Ciências Naturais (NEMO)
Museu de Ciências visto do alto da Biblioteca Pública
Museu de Ciências em formato de um navio
Até o próximo post!! Desembarcando em mais uma cidade holandesa, dessa vez a modernidade de Roterdam.
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Que inveja branca😜
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