NA MOCHILA DE ALEH: Conheça os bairros mais tradicionais de Cingapura

Neste post vamos falar um pouco mais sobre quatro dos mais famosos “bairros” de Cingapura, sejam por suas características étnicas que remetem a um pequeno pedaço do mundo ou por seus grandes e belos monumentos. O Business District, Arab Quater, Chinatown e Little India terão suas atrações revelados a seguir.

A Grande Mesquita no Arab Quater

Começando pelo Business District que fica na região da estação Clarke Quay, na linha roxa do metrô. Às margens do Singapore River é que ficam muitas das atrações desse local que é bem frequentado, tanto pela sua localização central quanto pela proximidade do Marina Bay. Numa área chamada Boat Quay ficam uma enormidade de bares e restaurantes que deixam essa parte da cidade bem movimentada, além disso, andando pelo calçadão às margens do rio, você encontrará muitos locais bacanas, até mesmo uma estátua do artista figurativista Colombiano Fernando Botero. Neste momento você olha para cima e depara-se com os prédios do UOB Plaza, primeiros dos muitos arranha-céus do centro financeiro de Cingapura.

Região badalada de Boat Quay

O Pássaro de Fernando Botero

As torres do UOB Plaza

Caminhando um pouco mais encontramos a antiga Cavenagh Bridge, bem em frente ao imponente prédio do Bank of China. Um pouco mais adiante uma escultura curiosa surge, ela é chamada de First Generation e representa o sentimento de liberdade do Cingapurianos com crianças pulando no rio. Logo depois da escultura é possível ver a parte posterior do luxuoso The Fullerton Hotel.

Cavenagh Bridge ligando as duas margens do rio

Monumento First Generation

Parte posterior do Hotel Fullerton

O luxuoso Hotel Fullerton visto da outra margem do rio

Cruzando a Cavenagh Bridge podemos ver outras construções importantes como o Asian Civilization Museum todo pintado em branco com sua arquitetura simples e ao mesmo tempo ímpar, desse lado do rio que também está a estátua de Sir Stamford Raffles, local que marca onde supostamente o fundador de Cingapura tenha posto os pés pela primeira vez na ilha. Seguindo um pouco mais é possível passar em frente aos prédios do Parlamento até chegar em Elgin Bridge e em seguida a Coleman Bridge, sem antes deixar de notar as casinhas coloridas e tradicionais da região do outro lado da ponte.

Asian Civilization Museum

Estátua de Sir Stamford Raffles - fundador de Cingapura

Prédio do Parlamento de Cingapura

Zona posterior da região dos prédios do Parlamento

Coleman Bridge e as tradicionais casas coloridas na margem oposta

Na estação Bugis, encontro da linha azul com a verde, está o Arab Quarter, onde habita parte da influência Malaia do país. Apesar de ser um pouquinho longe, resolvi fazer o trajeto caminhando para ver um pouco mais de Cingapura, afinal de contas, é caminhando que se conhece uma cidade. No Arab Quarter é possível ver facilmente homens em trajes típicos de mulçumanos, mulheres usando burcas e toda a fé do Islã nos arredores da grande mesquita que encontra-se no local, a Sultan Mosque.

Sultan Mosque no Arab Quarter

Região de comércio do Arab Quarter

Por todos os lados é possível encontrar restaurantes árabes e muitas lojas com produtos típicos, tudo com um cheiro peculiar, que a mim muito agrada, quando estive no Qatar, alguns dias depois, pude sentir o mesmo cheiro inebriante. Detalhe curioso foi que passamos em um shopping no Arab Quater e quase tudo estava fechado, muitas mulheres e crianças estavam no shopping esperando por algo, enquanto isso os homens estavam na mesquita, quando eles saíram, as portas de tudo se abriram e “voltaram à normalidade”.

Shopping Center próximo à Sultan Mosque

Região de comércio do Arab Quarter

Seja pela comida, ou pelas especiarias e produtos de artesanato, ou até mesmo para tentar quebrar um pouco de preconceitos, vale a pena visitar esse pedacinho de Cingapura que por vezes te faz esquecer em qual país de fato você está. Só pra contar, me senti muito seguro nessa região.

Zona próxima ao centro do Arab Quarter

Parte posterior da Sultan Mosque

Andamos um pouquinho mais e chegamos até Little India, a estação da linha roxa de mesmo nome é o ponto mais conveniente para quem desejar ir de metrô. Por ali, um pedacinho da Índia se revela nas suas ruas estreitas com casas bem coloridas, mulheres com trajes diferentes e do mesmo colorido das casas, homens muito parecidos uns com os outros e uma limpeza não muito grande, para muitos, nada comparado com a Índia de verdade, meu Deus!!

Pelas ruas da Little India em Cingapura

Fato é que para visitar o local você também vai precisar se despir de seus preconceitos, principalmente se já conhece a Índia. No bairro há muito para se ver, são inúmeras opções de restaurante e uma enormidade de lojas com produtos típicos a preços muito bons. Além disso, existem muito templos hindus como o Sri Veeramakaliammman e o Sri Vadapathira Kaliamman, outros budistas como é o caso do Sakya Muni Buddha Gaya e até mesmo uma mesquita, a MasjidAbdul Gafoor.

Região de comércio em Little India

Por fim, pegamos o metrô em Little India e terminamos a visita “étnica” em Chinatown, região muito famosa no mundo todo e em Cingapura um pouco mais, visto que boa parte da população teve origem com os chineses, digamos assim. Chinatown, já viu como é né, muita decoração em vermelho, dragões para todos os lados enfeitando restaurantes, templos, bares e as ruas também, sem contar com a enormidade de lojas e barracas vendendo os mais diversos produtos, Made in China, obviamente.

Região dos bares e restaurantes de Chinatown

Decoração característica em Chinatown de Cingapura

Dentre as melhores atrações da região, além das compras e da comida, estão os templos chineses Buddha Tooth Relic e o Thian Hock Keng, também está por lá o santuário mulçumano Nagore Durgha Shrine e o mais antigo templo hindu do país, o Templo Sri Mariamman

Região de comércio em Chinatown

Templo Hindu Sri Mariamman em Chinatown

Seja para qual parte de Cingapura você for, vai encontrar algo interessante e que ajudou a construir esse país pequeno e de tantas influencias de seus países vizinhos, hoje, um dos países mais modernos do mundo.