quarta-feira, 29 de abril de 2015

Arashiyama – beleza sem igual em meio aos templos de Kyoto

Em mais uma de muitas idas a Kyoto durante minha estada no Japão, resolvi ir até Arashiyama para visitar a floresta de bamboo numa região que é mais interiorana e que tem uma natureza exuberante, como já estava com JR pass não quis ir de ônibus, mas com aquele cartão que citei aqui no outro post é possível ir e voltar de lá.

Arashiyama - Kyoto
De trem, você pega o mesmo na plataforma 31 ou 32 de Kyoto Station, já de ônibus você pode tomar o nº 28 que te leva até a estação de Saga Arashiyama em menos de 1 hora, já de trem o trajeto demora cerca de 25 minutos. Não sei se felizmente ou infelizmente, mas no dia em que fui tinha nevado na noite anterior, então a cidade estava coberta do branco da neve e muitos locais ainda mais bonitos do que já são naturalmente, mas o frio estava castigando um pouco e as ruas estavam bem escorregadias, mas nada que atrapalhe aqueles que querem perambular para todos os lados.

Pelas ruas de Arashiyama 
Trem até Arashiyama 
Linha de trem que passa dentro do Bamboo Forest
Nessa região estava sem roteiro, simplesmente andei a esmo e sempre que via algo interessante eu entrava, o que acontecia o tempo todo, muitos templos  pequenos e bonitos, ruas charmosas, estreitas e cercadas de uma beleza sem igual, não se preocupe em perder-se, para todos os lados tem mapas, placas de sinalização e pessoas dispostas a te ajudar o tempo todo caso tome o caminho “errado”.

Um dos muitos pequenos templos de Arashiyama 
Pelas ruas de Arashiyama
Cada nova curva é um mundo diferente que se abre nessa região, acho que o fato de estar tudo coberto por neve deixou mesmo o lugar ainda mais bonito, visto que não é uma coisa muito frequente por essas bandas do Japão. Em dado momento você chega até a famosa floresta de bamboo, um espetáculo de paisagem, o caminho que existe por dentro dessa floresta te remete a um tempo distante e pode lhe trazer lembranças de épocas que você talvez nem tenha vivido, principalmente se você for fã dos antigos animes e tokusatsus assim como eu, não tem como ir a esse local e não lembrar de pelo menos um cenário onde tenha se passado o Jiraya, rsrs.. Muito legal, chega te dar uma sensação estranha, sei lá, uma mistura de saudade, com sentimento de sonho realizado e uma alegria sem igual, a atmosfera única desse lugar te propicia isso.

Bamboo Forest
Imediações do Bamboo Forest
Trilha na Floresta de Bamboo
Recomendo pelo menos metade de um dia em Arashiyama, mas o ideal mesmo é passar o dia inteiro, poder andar bastante por lá e explorar o quanto for possível. Mais na parte de dentro do parque tem um rio que forma uma das paisagens mais bonitas que vi, além disso você tem a opção de conhecer tudo dentro de um riquichá ou fazendo um dos passeios que são oferecidos no local, como gosto mesmo é de caminhar pelos locais fiz tudo a pé mesmo.

Estátuas em homenagem aos ninjas e samurais
Região mais interna do Parque de Arashiyama
Pelas ruas de Arashiyama
Uma das muitas ruas estreitas de Arashiyama
Na volta de Arashiyama, no fim da tarde desci na região de Sakyo onde fica Kyoto University para visitar uma das universidades mais famosas do mundo, a área do campus é muito bonita e bem grande, a quantidade de bicicletas nos estacionamentos assusta, eu acho magnífico. O passeio pelos prédios da universidade é bem legal e logo do lado tem um templo xintoísta também, que pode ser visitado, além disso a região de Kyoday como é conhecida a universidade, tem uma série de restaurantes bem legais, os que servem curry são os melhores na minha opinião e os preços são para estudantes mesmo.


Kyoto University - um dos prédios centrais
Kyoto University - prédios da torre do relógio 
Estacionamento de bikes da Universidade de Kyoto 
Entrada de Kyoday - Kyoto University
Até a próxima, com mais do Japão!! AleH..

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domingo, 26 de abril de 2015

Photopost: as belas paisagens de Fernando de Noronha

      Dando um tempo nas postagens do Japão, que ainda falta muita coisa, para trazer um pouco da viagem de Noronha, com o intuito de  despertar ainda mais o interesse dos leitores pela ilha mais famosa do país. De antemão, já indico sem hesitar, a inclusão desse destino magnífico na sua lista de locais para visitar.
      Como o próprio título da publicação já indica, esse será um post composto praticamente por fotos, com poucas informações do local, afinal de contas, o que é belo precisa ser divulgado logo. Assim que as postagens do Japão forem finalizadas eu retorno com os detalhes da trajetória fantástica por esse lugar especial no meio do Oceano Atlântico.
       Essas foram as fotos do primeiro dia, felizmente com sol em quase todo o dia.

1ª foto tirada na praia de Noronha - Cacimba do Padre
Panorâmica da Cacimba do Padre - praia famosa pelas competições mundiais de surf
Praia da Baía do Porcos bem ao lado da Cacimba do Padre
Piscina natural na Baía dos Porcos em franca expansão de corais
Panorâmica da Baía dos Porcos com o famoso Morro Dois Irmãos ao fundo
Já no segundo dia... A chuva começou a aparecer um pouco.

Porto de Noronha - passeio de barco para ver os golfinhos rotadores
A exibição dos golfinhos rotadores
Baía do Sancho - para muitos, a praia mais bonita da Brasil
Baía do Sancho - para muitos, a praia mais bonita da Brasil
Panorâmica da Baía do Sancho
Baía dos Golfinhos vista do alto pela trilha
Praia do Sueste - famosa pelo aparecimento frequente das tartarugas
No terceiro dia a chuva continuou e deixou o mar bem agitado, mas ainda assim, Noronha é Noronha, rsrs...

Praia do Cachorro com a maré bem cheia
Praia do Meio - início
Praia do Meio - divide a Praia do Cachorro e a da Conceição
Praia da Conceição
Buraco da Raquel - extremo norte da ilha principal
Praia do Americano e Praia do Boda ao fundo - em dia de mar agitado
Vista do Forte dos Remédios - vista privilegiada
Forte dos Remédios
Felizmente, no último dia o sol voltou a brilhar...

O lugar da ilha que mais gostei - Forte de São João Baptista
Do alto do Mirante Dois Irmãos com a Baía dos Porcos logo abaixo
Na parte baixa da Baía dos Porcos
Cacimba do Padre em dia de sol
Despedindo de Noronha no Mirante Dois Irmãos 
Hora de ir embora, vendo a ilha pela última vez, nessa viagem
Muito em breve conto tudo que cercou essa viagem cheia de desventuras e paisagens de tirar o fôlego, por enquanto só as fotos.
Até a próxima!! Aleh..

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sexta-feira, 17 de abril de 2015

Kyoto – uma cidade cercada por templos, montanhas e muita história

A "Cidade dos Templos" não recebe essa denominação à toa, são dezenas de templos espalhados por uma cidade muito bonita, secular e ao mesmo tempo cercada da habitual modernidade japonesa, isso já pode ser percebido ao chegar na estação central que é gigante e intensamente cheia, em qualquer momento que você vá. Na verdade achei a estação de Kyoto ainda mais tumultuada do que a de Tokyo. Talvez Kyoto seja o lugar no Japão onde você menos se sinta um estrangeiro, se é que isso é possível, a quantidade de turistas é a maior do país, todos em busca de visitar a antiga capital japonesa

Kyoto Tower - em frete a estação central
Entrada da estação central de Kyoto
Para facilitar sua vida o ideal é comprar o cartão diário para usar o ônibus urbano, ele custa 500 yens, algo em torno de R$12,00 e te dá a cesso ilimitado aos ônibus da cidade que te levam a quase todos os locais durante um dia inteiro, se seu intuito for conhecer muita coisa, essa cartão ajuda a economizar muito, visto que cada passagem de ônibus custa 230 yens. Como na última visita eu tinha passado alguns dias em Kyoto pude conhecer muita coisa, algumas delas queria voltar e outras que ficaram pelo caminho seriam vistas dessa vez.

Ônibus urbano de Kyoto
Kyoto Tower - vista a noite e por outro ângulo
Comecei pela estação central já apreciando a Torre de Kyoto e dali peguei o ônibus 5 para o templo de Fushimi Inari, de longe o que mais gostei na cidade, ele também é conhecido como Templo dos Mil Portões, devido a quantidade de toris que possui em seu interior, a área do templo é bem grande e toma bastante tempo, talvez uma manhã inteira seja o ideal para ir a todos os locais, se não der para ir em tudo, sugiro que suba pelo menos os primeiros lances de toris para uma vista maravilhosa de um lago na parte superior e da área do templo. 

Entrada de Fushimi Inari Temple
Fushimi Inari Temple
Parte interna de Fushimi Inari Temple
A cor dos toris dá um tom muito bonito ao local e a beleza do lugar deixa qualquer um maravilhado, sem duvida é uma bela maneira de começar a conhecer Kyoto e seus templos. Nos arredores existem milhares de lojinhas de omiyagi e uma iguaria dessa região, pardal assado no espeto. Não sou muito adepto dessas comidas exóticas.

Por "dentro" dos toris Fushimi Inari
Arredores de Fushimi Inari
Fushimi Inari Temple
Terminado em Inari retornei para Kyoto Station e de lá fui para o templo de Kiyomizudera, um dos que haviam faltado na visita anterior, talvez seja o templo mais famoso do Japão, confesso que esperava mais dele, enfim, é bonito e tal, a área nos seus arredores é bem bacana, mas me encantei mesmo por Fushimi Inari. Dizem que na primavera o espetáculo é bem mais bonito tanto de dia, quanto a noite, no entanto você mal consegue andar pelo local de tão cheio que  é, imagino que seja assim mesmo visto que fui no inverno e já era difícil transitar pela grande quantidade de gente.

Templo de Kiyomizudera
Do alto de Kiyomizudera
Kiyomizudera Temple
Como disse, o templo em si é muito bonito, a vista de cima é perfeita e quando se está na parte de baixo é possível perceber o quão grande é o templo e como ele todo é feito de madeira encaixada, simplesmente impressionante. E como não poderia faltar nos arredores centenas de lojinhas vendendo de um tudo.

Kiyomizudera temple
Vista de Kiyomizudera da lateral
Vista de Kiyomizudera de baixo
Arredores do templo de Kiyomizudera
Saindo de Kiyomizudera fui direto para Kinkakuji, o Templo de Ouro, visto que parte de sua estrutura é feita desse material, esse foi outro templo repetido, quis muito voltar pois na primeira vez o sol me deixou na mão e a vista não foi tão bela quanto muitos dizem que é, enfim, lá fui eu outra vez, e não é que o sol me deixou na mão outra vez, o que fazer!? Ainda assim, a visita foi bem legal, o templo é muito bonito e seus jardins rendem belas fotos e uma quietude sem igual, a menos que um grupo de chineses chegue no local, nunca vi gente mais mal educada, onde eles chegam o barulho chega junto, e como eles andam sempre em bandos, o barulho é multiplicado por 10.

Kinkakuji - o templo de ouro
Arredores de Kinkakuji 
Chineses à parte, o templo de Kinkakuji é um daqueles que não devem ficar de fora do roteiro de Kyoto, tudo muito bonito e bem conservado por lá. Creio que esses três templos que citei neste post são aqueles mais visitados na cidade, existem ainda muitos outros, alguns até em locais bem inusitados, mas é isso que faz da cidade uma das mais conhecidas mundialmente e desejada por todos.

Kinkakuji Temple
Kinkakuji Temple
Terminada a odisseia dos templos fui no fim do dia a duas avenidas bem famosas, Sanjo e Shijo, ambas com uma enormidade de lojas de todos os tipos, mas o melhor se concentra mesmo em uma gigantesca galeria no cruzamento dessas duas avenidas, como trata-se de uma estrutura coberta você pode transitar facilmente para todos os lados, a maioria das lembrancinhas de Kyoto você deve deixar para comprar aqui, visto que os preços são melhores que nos templos, a não ser que queira algo mais específico do local em que visitou. Outro atrativo dessa região também são os restaurantes, espalhados por toda a parte, os preços vão variar dependendo do que você quer. Minha dica é: se estiver afim de fugir um pouquinho da comida japonesa e quiser economizar também, tem uma rede de comida italiana chamada Saizeriya que está espalhada por toda a parte, lá e possível ter uma boa refeição completa por menos de R$20,00 e o melhor é que ficam aberto das 10:00 até a 5:00 do dia seguinte, atendimento excelente, no padrão japonês de ser, usei desse artificio muitas vezes e recomendo muito.

Galerias de Sanjo e Shijo Dori

Em determinados momentos você andando por essa região vai se deparar com o rio Kamogawa que corta a cidade de Kyoto, em alguns locais a vista e bem legal para apreciar ou até mesmo sentar tranquilo para tomar alguma coisa ou fazer uma refeição, na rua mesmo, num banco, enfim, no Japão é muito comum utilizar os locais públicos para fazer uma refeição, mesmo que seja um almoço comprado em um bentô, todos deliciosos, outra dica boa para almoçar com qualidade e por um preço camarada.

Restaurante do tipo Bentô - um melhor que o outro
Rio Kamogawa cortando a cidade de Kyoto
Até a próxima!! Aleh..

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